Da infância à velhice

Numa pequena vila europeia, um nobre rico construiu uma capela. Um legado útil que ele resolveu deixar aos seus concidadãos. No dia da inauguração todos ficaram admirados com a beleza da esplêndida construção. Mas, pouco antes do início do culto festivo, os participantes observaram que não havia luz no interior da capela. E, surpresos, todos perguntavam: Onde estão as lanternas? O nobre, então, apontou para os suportes embutidos na parede. Em seguida, entregou para cada chefe de família uma bonita lanterna que deveria ser trazida à capela todas as vezes que os membros do clã comparecessem aos serviços religiosos. E, por fim, o nobre benfeitor falou: “Assim o lugar que vocês porventura ocuparem ficará iluminado. Porém, toda vez que vocês faltarem aos cultos uma área desta casa de Deus permanecerá na obscuridade”.

"Luz na parede" (foto: Jean Tosetto)

Todos os cristãos devem ir regularmente à igreja, a menos que impedidos por doença, por algum trabalho inevitável, ou por uma emergência. Isso deve ser uma matéria de consciência e um ato de culto. Nada acontece numa comunidade tão importante para a vida da mesma, como os cultos dominicais na igreja. Todo o cristão deve amar a sua igreja e nesse dia e hora marcados deve afluir em massa para honrar, louvar e agradecer Aquele em cujo nome a Igreja existe.

Cada cristão deveria tomar em seu coração a seguinte resolução: “Crendo que Jesus fundou a Igreja; crendo que a Igreja existe para propagar o evangelho de Cristo; crendo que o método da Igreja fazer isto é reunir-se frequentemente em nome do Deus Triúno; crendo que é dos planos de Deus que esta frequência seja semanal, e, que para isto nos deu um dia – o Domingo, Dia do Senhor – PROMETO que enquanto eu viver, a menos que impedido por doença ou necessidade extrema, domingo irei à Igreja, procurando fazê-lo por um só motivo: POR AMOR A CRISTO, meu Senhor, Salvador e Rei.”

Todo congregado deve ter consciência do valor da assiduidade no Culto e na Santa Ceia. É um dever cristão para com Deus, da infância à velhice, estar na igreja e, se possível, dominicalmente. Quão louvável é expressar com sinceridade a mesma experiência do salmista, quando disse: “Como eu amo o teu Templo, ó Senhor Todo-Poderoso!” (Sl. 84.1).

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº367