A Ascenção do Senhor Jesus

Ele era Deus. Antes do princípio ele já existia com o Pai e o Espírito Santo. Cheio de glória e majestade, por ele foram feitas todas as coisas e sem ele nada do que foi feito se fez.

Um dia ele veio à Terra. Nasceu como criança, vestindo-se de humanidade. Sujeitou-se, humildemente, a tudo e a todos. Por fim ele morreu numa cruz.

A grande pedra, lacrando o sepulcro, parecia símbolo das esperanças frustradas daqueles que haviam acreditado na salvação que ele prometera. E três dias se passaram. Mas, no domingo de madrugada aquele Homem provou definitivamente ser Deus. A morte curvou-se vencida. O Diabo recuou malogrado. Os céus cantaram aleluias. Os remidos recuperaram confiança. Jesus Cristo consumara a sua missão redentora. Agora ele podia voltar para o Pai, donde viera. Sua humanidade também é glorificada.

A ascensão de Cristo Jesus é a garantia de que a nossa humanidade é preciosa perante Deus e que não precisamos sofrer derrota. À direita do Pai está o Deus-Homem, com o mesmo corpo que um dia teremos na glória, intercedendo por nós.

“Mesmo humilde servo,
Cristo triunfou,
alto mais que todos
ele se elevou;
assentou-se à destra,
junto ao Criador,
para ser na glória
nosso intercessor.”

“Este mesmo Cristo
há de aqui voltar
para, sempre em glória,
sobre nós reinar.
Povos todos, dai-lhe
honras e louvor:
vinde confessá-lo
Rei e Salvador.”

(HL-131v.4,5).

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº321
Pintura: "A Ascenção" de Andrea Mantegna em 1461