Horticultores do lar

Flores e plantas ornamentais estão presentes praticamente em todas as casas e, sem dúvida, elas embelezam o espaço e dão vida ao ambiente. - Deus quer que os pais (pai e mãe) sejam verdadeiros horticultores em seus lares. Sobre eles está a responsabilidade de cultivar e apoiar o crescimento dos filhos que Deus lhes presenteou. - Tanto no caso das plantas como no dos filhos, os pais devem estar atentos a determinadas condições e procedimentos, como por exemplo: o ambiente, a alimentação e a poda.

Temaikèn por Jean Tosetto

As plantas são sensíveis à atmosfera. De igual modo, o ambiente do lar influenciará o comportamento dos filhos. Se a planta não é regada, murchará; se umedecida em demasia, não se desenvolverá. Os pais determinam a atmosfera do lar. E o carinho e o amor devem estar presentes nesta nobre tarefa de desenvolver a personalidade humana à semelhança de Cristo. Pais cristãos, certamente, não medirão esforços para prover as condições favoráveis ao crescimento dos filhos a eles confiados.

As plantas podem secar por falta ou excesso de alimento. Os filhos serão prejudicados por falta de cuidado ou se tornarão soberbos por exagerada lisonja. Pais responsáveis administrarão aos filhos a medida equilibrada de carinho, amor, disciplina, persuasão e alimento até eles adquirirem estabilidade e bom senso, “como a árvore plantada junto a corrente de águas” (Sl. 1.3). Porções regulares da Palavra de Deus, orações diárias, atitudes exemplares, companheirismo e nutrição da alma, com certeza, produzirão frutos abundantes e tudo será bem sucedido.

As plantas devem ser podadas regularmente. O mesmo se aplica aos filhos. Uma tolerância demasiadamente permissiva é funesta e gera conseqüências desastrosas. A disciplina no lar sempre será necessária!

Pais e mães devem ser sábios no exercício da educação, isenta dos excessos da ira, e em aplicar os princípios cristãos que estimulam e reforçam hábitos saudáveis ao crescimento e maturidade. Está com os pais este desafio da vida: horticultores do lar.

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº335