Nabucodonozor, rei da Babilônia, chamou Aspenaz, o chefe dos serviços do palácio, e lhe ordenou que encontrasse entre os prisioneiros israelitas, um grupo de jovens diferenciados. “Todos eles deviam ter boa aparência e não ter nenhum defeito físico; deviam ser inteligentes, instruídos e ser capazes de servir no palácio. E precisariam aprender a língua e estudar os escritos dos babilônios.” (Dn.1.4).
Daniel foi um dos selecionados. Para Aspenaz, o tempo mostrou que ele fora feliz na convocação que fizera. Mas para Daniel, o tempo lhe fez ver que este privilégio palaciano não passava de uma gaiola dourada, pois, na verdade, ele era um prisioneiro da aristocracia. A sua sobrevivência espiritual não podia depender apenas de conhecimentos culturais e científicos. E, então, três vezes ao dia Daniel se dirigia até uma janela aberta do palácio e ali erguia seus olhos aos céus, orando a Deus.
O local não era mágico, mas simbólico. A janela abria para Jerusalém. Evocava o templo de Deus, as reuniões do povo ao redor do Livro da Lei. Lembrava os que vinham confessar e buscar perdão de pecados. Recordava o Deus que ama e socorre os encarcerados e oprimidos.
Os templos do Senhor mantêm e oferecem ainda janelas abertas para o céu. Embora refletindo algo da atmosfera reinante à sua volta, canalizam os nossos pensamentos e dons para um Deus santo, poderoso e vencedor.
Quando tudo o que vamos buscar se encontra dentro da igreja, pouco tem ela a nos oferecer. Todavia, quando ela representa uma janela para o céu, então, se justifica totalmente. À semelhança do pedido feito a Filipe, por aqueles gregos do passado, nós também “queremos ver Jesus”. (Jo.12.21). O Deus Criador, Redentor e Santificador é demasiadamente grande para ficar enclausurado nas paredes exclusivistas de qualquer denominação religiosa.
Como cristãos, a nossa sublime e constante tarefa é fazer da igreja uma janela estrategicamente aberta!
Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº337
Daniel foi um dos selecionados. Para Aspenaz, o tempo mostrou que ele fora feliz na convocação que fizera. Mas para Daniel, o tempo lhe fez ver que este privilégio palaciano não passava de uma gaiola dourada, pois, na verdade, ele era um prisioneiro da aristocracia. A sua sobrevivência espiritual não podia depender apenas de conhecimentos culturais e científicos. E, então, três vezes ao dia Daniel se dirigia até uma janela aberta do palácio e ali erguia seus olhos aos céus, orando a Deus.
Os templos do Senhor mantêm e oferecem ainda janelas abertas para o céu. Embora refletindo algo da atmosfera reinante à sua volta, canalizam os nossos pensamentos e dons para um Deus santo, poderoso e vencedor.
Quando tudo o que vamos buscar se encontra dentro da igreja, pouco tem ela a nos oferecer. Todavia, quando ela representa uma janela para o céu, então, se justifica totalmente. À semelhança do pedido feito a Filipe, por aqueles gregos do passado, nós também “queremos ver Jesus”. (Jo.12.21). O Deus Criador, Redentor e Santificador é demasiadamente grande para ficar enclausurado nas paredes exclusivistas de qualquer denominação religiosa.
Como cristãos, a nossa sublime e constante tarefa é fazer da igreja uma janela estrategicamente aberta!
- Pastor Alaor
Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº337
