Nas celebrações da Páscoa, há muitos anos, um pastor luterano na América do Norte, contou o seguinte episódio que comoveu e edificou todos os participantes naquele culto: - Certa vez dirigi um serviço religioso, na residência de uma piedosa família de minha igreja, que acabara de ser ferida com a infausta notícia da morte, em combate, de seu filho. Como de hábito, uma das cerimônias da liturgia do culto foi a substituição da estrela azul, que se ostentava na porta da casa como símbolo do filho que estava servindo nos campos de batalha, por uma estrela de ouro, símbolo do sacrifício do filho querido.
Em meio a pungente dor, a família demonstrou uma fé inabalável, lendo as Escrituras Sagradas e cantando os hinos tradicionais da Páscoa. - Pouco tempo depois fui removido para outra paróquia. E alguns meses mais tarde, quando a noite já estava avançada, recebi um chamado telefônico de longa distância, evento que me deixou preocupado. Contudo, reconheci logo que estava na linha o meu velho amigo, enlutado pela morte do filho, mas firme na fé. Com a voz embargada pela emoção, aquele pai dileto exclamou: “O Júnior está vivo! Foi um engano das autoridades militares. Ele não morreu. O Júnior está vivo!”
Na manhã do domingo da Páscoa havia também algo desta mesma alegria no coração daquelas mulheres, quando descobriram que o seu Mestre e Salvador Jesus tinha realmente ressuscitado dos mortos. Algo semelhante também ocorreu no coração dos discípulos, na medida em que eram avisados da ressurreição de Jesus e, especialmente, quando na tarde daquele mesmo domingo, com portas trancadas com medo dos líderes judeus, Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: (Jo. 20.26-29):
“Que a paz esteja com vocês! - Em seguida disse a Tomé: Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Pare de duvidar e creia! Então Tomé exclamou: Meu Senhor e meu Deus! - Você creu porque me viu? – disse Jesus. Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!”
E você, também é portador desta alegria e fé no coração?
- Pastor Alaor
