Cristo consumou a sua missão

Gênesis 9:16: "Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra."
Gênesis 9:16 - "Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra."


Ele é Deus. Antes do princípio Ele já existia com o Pai e o Espírito Santo, cheio de majestade, poder e glória. Por meio dele foram feitas todas as coisas e nada do que existe foi feito sem Ele. Os exércitos celestiais viam o Seu rosto e o Seu poder estendia-se para além dos limites do infinito.

Chegando a plenitude do tempo, Ele veio à Terra. Nasceu como qualquer ser humano e assim permaneceu por trinta e três anos – carne, sangue, nervos, músculos, fome, sede, cansaço, dor e lágrimas. Comprimiu-se até caber na cápsula frágil da temporalidade. Sujeitou-se a depender da matéria para a sobrevivência física e a esperar do próximo favores e serviços. Teve de suportar ainda a traição de um amigo hipócrita, a negação preanunciada de um dos discípulos, bem como o abandono dos demais.

Lá no alto da cruz no Monte do Calvário, aquela imagem da humanidade condenada, Ele era tudo menos Deus. Era um homem condenado por todos os homens, vencido pela força do mal e expondo ao mundo a maldição que durante milênios decaíra sobre a raça humana. A gruta gelada do seu túmulo frustrou todas as esperanças que seus seguidores nele depositaram. Esperança de um mundo transformado, esperança de justiça e de consolo aos perseguidos, e esperança da vida eterna que Ele prometera, mas levara consigo para a sepultura.

Passaram-se três dias e na madrugada do Domingo da Páscoa O Homem levantou-se do sepulcro. A morte curvou-se vencida. O mal recuou. Os céus celebraram com júbilos. Os remidos recuperaram confiança e esperança.

Cristo consumou a sua missão! Agora já podia retornar ao Pai. Já não havia mais limitações e dependências. Voltava plenamente a ser Deus.

E regressando ao Céu, o Salvador podia ter-se livrado da natureza humana. Entretanto, optou por conservá-la, subindo para o Pai revestido de humanidade. Sua vitória fora aprovada e agora, também como Homem, seria glorificado!

A ascensão de Jesus Cristo é a garantia de que a nossa humanidade é valiosa perante Deus e que não precisamos sofrer derrota. À direita do Pai está o Deus-Homem, com o mesmo corpo que um dia teremos na glória, intercedendo por nós. Tenhamos absoluta certeza disso! Em e com Cristo somos vencedores!

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº 386