Viver prudentemente!

Vivemos dias que exigem maior sentido de responsabilidade. Se por um lado se reconhece que há muitas oportunidades para cada um se realizar, por outro, vê-se também que cresce a irreverência, a imoralidade, a desonra e a negligência em o homem se amoldar no plano de Deus a seu respeito.

Governos e organizações não governamentais, tentam de alguma maneira melhorar o mundo. Entretanto, não é possível haver um mundo justo sem pessoas regeneradas. Não teremos um país melhor, sem pessoas vivendo uma vida cristã genuína. Não teremos pessoas melhores sem se aproximarem arrependidas do Deus perdoador.

O apóstolo Paulo escreveu: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co. 5.17). Na verdade, tudo seria um caos, se Deus não tivesse providenciado a Solução para todos os tempos - Jesus Cristo!

Somente aquele que não reconhece que há necessidade de vidas transformadas é que não enxerga o “tsuname” do mundanismo empurrando milhares de incautos à destruição. São milhares as vítimas da irreligião, sensualidade, devassidão, desumanidade, corrupção e desonestidade. A mídia internacional exemplifica diariamente tudo isso.

O panorama de certas realidades desse tempo presente nos faz voltar a atenção às profecias. A Igreja Cristã está ciente de quão difíceis serão os tempos do fim e, diante disso, deve incrementar sempre mais o seu programa de levar Cristo para todos. O Evangelho tem sido recebido por muitos, todavia, a porcentagem de jovens e adultos que prosseguem seguindo os princípios bíblicos é mínima.

O mundo precisa de mais cristãos fervorosos e consagrados, que espelhem com as suas vidas o padrão das Escrituras Sagradas. Deus não deseja a perdição de ninguém. Pelo contrário, Ele quer que nos voltemos da vida ímpia e dos prazeres pecaminosos, para uma vida digna, prudente, correta e dedicada a fazer o bem, honrando o seu Santo Nome. (Tt. 2.11,12).

Que os acontecimentos do tempo presente nos estimulem a buscar o perdão dos pecados e a integral fidelidade ao Deus Triúno!

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº298

Leitura recomendada

Ao final do culto de 06 de abril de 2008 o presidente da comunidade evangélica luterana de Nova Odessa comentou a respeito do livro "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de Max Weber, despertando o interesse de vários membros. Por isso, atendendo a pedidos, estamos disponibilizando mais informações a respeito.

A Editora Martin Claret lançou uma coleção de livros de bolso com preços bastante acessíveis, denominada "A Obra Prima de Cada Autor", com ênfase em textos filosóficos e econômicos, dos quais destacamos também uma publicação de Martinho Lutero - "Do Cativeiro Babilônico da Igreja".

As breves resenhas a seguir foram reproduzidas do próprio site da Martin Claret:

Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, A
Max Weber

"A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo vincula o nascimento do capitalismo à doutrina calvinista da predestinação e à conseqüente interpretação do êxito material como garantia da graça divina. Weber traça detalhadamente o tipo ideal de conduta religiosa que contribui decisivimente para o desenvolvimento qualitativo do capitalismo, surgindo, a partir daí, os seguintes segmentos do Protestantismo: Calvinismo, Pietismo, Metodismo e as seitas batistas."

Nota de luterno.com: há um capítulo dedicado à concepção de vocação por Lutero, que ao traduzir a Bíblia para o alemão, utilizou a palavra Beruf para este conceito, dando uma conotação divina nunca antes enfatizada nas demais traduções, tornando-se a base para valorização do trabalho, antes considerado apenas uma atividade mundana.

Do Cativeiro Babilônico da Igreja
Martinho Lutero

"Defensor da idéia de que o perdão divino é um dom a ser aceito e não um prêmio a ser conquistado, Martinho Lutero liderou a Reforma, movimento religioso que, nas primeiras décadas do século XVI, levou à fundação do protestantismo.Em 1520, Lutero produziu três célebres tratados, escritos em latim, que estabeleceram a base do luteranismo e o início da Reforma. Todos dirigidos a cléricos e intelectuais. Um desses trabalhos é o seu célebre escrito Do Cativeiro Babilônico da Igreja. Nele Lutero afirma a salvação do homem apenas pela fé, nega todo tipo de autoridade por parte de Roma e exorta à livre interpretação das Sagradas Escrituras, única autoridade existente.Foram incluídas neste volume as famosas 95 teses — debate para o esclarecimento do valor das indulgências, que Lutero afixou, em 31 de outubro de 1517, na porta da igreja do castelo de Wittenberg."

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Nossa crença