Na década de setenta o médico sueco Nils Olof Jacobson publicou o livro “A Vida após a Morte”, onde declara: “A alma pesa tão pouco, exatamente 21 gramas, que nem sequer nota que a morte a deixou órfã de corpo, porque o que morre é este e não a alma.”
Para determinar o peso anímico, o médico sueco explica como observou a evolução de muitos moribundos estendidos em camas que eram, simultaneamente, balanças de extraordinária precisão.
O Dr. Nils afirma ainda que nas derradeiras horas de vida há uma perda contínua de peso, devido a transpiração abundante: 20 gramas de suor por hora; todavia, quando ocorre o falecimento e a alma sai do corpo, a balança registra uma perda brusca de 21 gramas.
É tremendamente difícil interpretarmos tais conceitos acerca do peso da alma humana, pois todos reconhecemos que a alma não é essência material, senão que essência espiritual, não se pode ver, é intangível. Contudo, não é difícil aceitar essa teoria se considerarmos que os 21 gramas não passam de uma simples imaginação de um cientista aventureiro.
Por isso, é muito mais digno comentar aqui a relação da alma com o corpo e, então, concluir que a alma pesa; mas, não por causa da matéria e sim pelos sentimentos de desilusão, tristeza, esperanças vãs e planos abortados que dizem respeito, de uma forma ou de outra, à alma de todo o homem e mulher neste mundo.
Referimo-nos ao peso espiritual que é algo oneroso, conseqüência do pecado de Adão cuja influência nos segue durante a vida. Que mãe ou pai não sofre dor aguda ao sepultar um filho? Quem não sofre perante a agonia e dor de crianças e idosos morrendo de fome? Quem não sofre diante das guerras provocadas pela ambição ao dinheiro e monopólio econômico? Quem não sofre por causa do problema interno do pecado que, qual verme insaciável, se mantém latente no coração humano?
O médico sueco expressou-se sobre a leveza da alma e a grandeza do corpo, porém, diremos nós: mais grandioso é o poder de quem pode aliviar o peso da alma e dar vida eterna ao que morre em Cristo.
- Pastor Alaor
Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº303