Ao longo da Quaresma, os nossos cultos dominicais expuseram textos bíblicos que nos levaram a refletir de uma maneira mais intensa sobre o imenso amor de Deus por nós, manifestado através da vida de Seu Filho, Jesus Cristo. Um amor imensurável, resumido nestas palavras de João 3.16:
“Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.”
Que mundo é este que Deus ama? É um mundo afastado de Deus pelo pecado. É um mundo que dá mais atenção às vozes enganadoras do que às promessas de Deus. É um mundo de inimizades, violência, corrupção, idolatrias, egoísmo e vícios. É um mundo que esconde as injustiças que pratica e, quando descobertas, ainda as tenta negar. É um mundo sem Deus, vivendo em trevas e maldades.
A este mundo que se afunda na escuridão, Deus dedica a sua misericórdia e amor. Um amor que se fez carne. Amor que se sacrificou na cruz por este mundo e a favor de cada um de nós. Amor que desvendou toda a maldade no mundo e se tornou luz a todos que reconhecem a sua podridão espiritual. Um amor sem igual!
O que fazer diante deste Deus que tanto nos ama? Só nos resta reconhecer a nossa situação de total ignorância espiritual e a nossa completa dependência da graça divina. E, então, rogar ao Espírito Santo que nos esclareça na Verdade que liberta: Jesus Cristo. Pois só nele há livramento do pecado, da morte e de todas as maldades. Só nele há condições de um recomeço e de uma vida nova, na qual o perdão sobrepuja o erro, o amor vence o ódio, a luz dissipa as trevas, a vida expulsa a morte.
- Pastor Alaor
Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº353
