O coelho e ovo e a Páscoa




Na “Conversa de Gente Grande” numa rede social, surgiu uma hilária campanha para que os supermercados levantassem os ovos em consideração às pessoas altas.  Um inconveniente que aparece nesta época, devido os ovos de chocolate suspensos.  O pessoal de estatura elevada não pode circular despreocupadamente pelos corredores, os quais ainda têm o agravante de estarem mais estreitos, pois as estantes encontram-se repletas de coelhos recheados com guloseimas ou com algum minúsculo brinquedo surpresa.

Que estranho!  Coelhos e ovos caracterizando a proximidade da celebração e dos festejos da Páscoa?  Por quê?

Obviamente, todos nós sabemos que coelho não põe ovos.  Mesmo assim, nesse período do ano escutam-se histórias de coelhos que trazem ovos de chocolate e em muitas famílias conserva-se a tradição de colorir os ovos e de escondê-los num cestinho para que as crianças se alegrem ao encontrá-los, após uma animada procura no amanhecer do domingo da Páscoa.

Mas, afinal, o que tem o coelho e o ovo a ver com a Páscoa?

O coelho é tido como o símbolo de fertilidade.  O ovo lembra nova vida.  Tanto o coelho como o ovo apontam para a verdadeira mensagem da Páscoa.  Jesus morreu pregado na cruz.  Na Sexta-Feira da Paixão tudo parecia perdido. No Domingo da Páscoa, porém, Ele ressuscitou.

CRISTO VIVE!

Como a ave que sai do ovo, Ele vem para uma nova vida.  Venceu a própria morte.  E assim como o coelho, que dá origem a uma numerosa geração, Jesus não fica sozinho na ressurreição.  Todo aquele que nele crê será salvo, não ficará na morte, mas ressuscitará, e viverá juntamente com Ele para sempre na Glória, em perfeita santidade e justiça, e em alegria e paz sem medida.

Ao nos deliciarmos com coelhos e ovos de chocolate nesta Páscoa lembremos da verdadeira alegria e paz que essa festa nos proporciona.  E mesmo que não os temos ou não os apreciamos, alegremo-nos nessa verdade:  “Jesus foi entregue para morrer por causa dos nossos pecados e foi ressuscitado a fim de que nós fôssemos aceitos por Deus”,  Rm. 4.25.


- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº352