É difícil avaliarmos o valor real do nosso trabalho realizado no último ano. Mas Deus não nos julga durante um período como fez à figueira. As condições do trabalho podem variar e impedir a mesma colheita do ano anterior. Porém, é agradável a Deus que demos fruto, e devemos semear a Palavra esperando resultados. E certamente ficaremos desapontados quando os investimentos feitos não surtirem efeitos. Eis o julgamento da figueira: “Por que deixá-la continuar... sem produzir?” E a sentença: “Corte esta figueira!”.
Há um julgamento derradeiro para o cristão sem frutos. Não é pronunciado no primeiro ano, talvez nem no segundo ano ou na próxima década. No entanto, sempre que encontramos desculpas para as nossas falhas, erros, negligência e infidelidade nos aproximamos do julgamento e do veredito finais.
O empregado corajosamente intercedeu a favor da figueira: “Deixe-a mais este ano...”. Também a cada um de um nós é dada esta extensão. Temos 365 dias à nossa frente. Então, com o auxílio e o poder de Deus Espírito Santo, procuremos produzir mais frutos espirituais (Gl.5.22,23). Conseguiremos isso, aprofundando a nossa vida devocional, fortalecendo nossa fé pela Palavra e Sacramento do Altar, frequentando os cultos e a Santa Ceia, aprimorando nossas relações com o próximo e praticando uma boa mordomia dos bens e talentos que Deus nos deu.
Que o Senhor nosso Deus nos ajude a produzir frutos dignos de arrependimento. E assim contribuiremos para fazer deste ano UM ANO MELHOR.
- Pastor Alaor
Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº 395