A missão de Deus centraliza em Jesus

"A lamentação sobre o Cristo morto" (circa 1474), pintura de Andrea Mantegna (1431-1506) pertencente ao acervo da Pinacoteca de Brera em Milão, Itália.
"A lamentação sobre o Cristo morto" (circa 1474), pintura de Andrea Mantegna (1431-1506) pertencente ao acervo da Pinacoteca de Brera em Milão, Itália.

Mesmo antes da fundação do mundo, Deus já tinha planejado reconciliar o mundo consigo através de Jesus Cristo. “Esse plano é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu e na terra.” (Ef. 1.10)

Bem antes da vinda de Cristo, Deus já estava colocando em prática o seu plano divino através de pessoas como: Abraão, Moisés, Elias, Eliseu, Raabe, Rute, Samuel, Davi, Isaías, Jeremias, e muitos outros. Eles serviram para apontar a Cristo, o Messias prometido, através de suas palavras e ações.

Por momentos, como a páscoa dos Judeus e a saída do Egito, Deus já estava preparando a sua missão de salvação. Essa missão teria seu cumprimento no Messias. Através do Templo, com os sacerdotes e os sacrifícios, Deus já anunciava o perdão dos pecados baseado no sangue de Cristo, o perfeito sacrifício que haveria de vir. Como diz em Jeremias: “Pois eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei das suas maldades. Eu, o Senhor, estou falando.” (Jr 31.34)

“Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim de que nós pudéssemos nos tornar filhos de Deus.” (Gl 4.4-5)

Jesus era o “verdadeiro Deus do verdadeiro Deus” (Credo Niceno), mas ao mesmo tempo verdadeiramente humano. Pela sua vida, ele perfeitamente cumpriu todas as exigências colocadas por Deus. Pelo seu sofrimento e morte na cruz, Jesus pagou por todos os pecados do mundo inteiro, sofreu com a ira de Deus, pisou na cabeça da serpente e abriu o portão para os céus.

Pela ressurreição dos mortos, Cristo declarou a vitória sobre o pecado, a morte e o diabo. “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu poder de ferir? O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei. Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” (1Co 15.55-57)

Pela fé em Jesus Cristo, pecadores arrependidos:
• Recebem a própria santidade de Cristo (Gl 3.27; 2Co 5.21) e também operdão total de seus pecados. (Cl 1.14)
• Recebem uma nova comunhão com o Criador e uma Nova Vida (2Co 5.17) 
• São declarados livres do poder do diabo e do medo da morte (Hb 2.14-15; 1Co 15.54-57) 
• Esperam o dia do julgamento confiantes, sabendo que estão entre aqueles que “...lavaram as suas roupas no sangue do Cordeiro, e elas ficaram brancas.” (Ap 7.14) 

A Igreja alegremente, de acordo com o plano de Deus, proclama Jesus Cristo como Senhor e Salvador do Mundo. 

“Eu sou menos do que o menor de todos os que pertencem a Deus, mas mesmo assim ele me deu este privilégio de anunciar aos não judeus a boa notícia das imensas riquezas de Cristo. E também me deu o privilégio de fazer com que todos vejam como se realiza o plano secreto de Deus. Deus, que criou tudo, escondeu esse segredo durante os tempos passados. E isso aconteceu a fim de que agora, por meio da Igreja, as autoridades e os poderes angélicos do mundo celestial conheçam a sabedoria de Deus em todas as suas diferentes formas.” (Ef.3.8-10) 

No meio de uma variedade de falsos “evangelhos” sendo proclamado no mundo afora, a igreja confiantemente confessa que não há salvação em nenhum outro nome abaixo dos céus (At 4.12) e anuncia a todos a clareza do verdadeiro Evangelho: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16) 

Amém.

Fonte: A Theological Statement of Mission

Pastor Matheus Schmidt
(11) 99551-5161
matheuschmidt@hotmail.com

Publicado originalmente no boletim "Informativo Concórdia" nº24 em setembro de 2019.

Ver mensagem anterior