Feliz Ano Novo!

Feliz 2015! (foto: Jean Tosetto)

Certamente esta é a frase mais pronunciada no mundo inteiro após o “Feliz Natal”. Uma mensagem singela que se torna profunda e rica quando é sincera. A passagem de ano praticamente induz as pessoas a um autoexame e as leva a sondar o coração quanto às relações com o próximo e com Deus.

No Ano Novo fazem-se novos planos, traçam-se propósitos, enumeram-se ardentes desejos, sempre na esperança de vir um ano melhor que o anterior. Em geral, procura-se ser otimista. O enfermo conta com mais saúde, o pobre com melhores dias, o empresário com o sucesso de seus empreendimentos, o agricultor com uma ótima safra, o governo com o êxito de seus programas, o mundo com o interminável desejo de paz.

Parece que no Ano Novo os homens estão mais sensíveis e os bons sentimentos predominam. E aqueles que exercitam o exame de consciência acabam sentindo pesar por seu mau procedimento, seu orgulho e hipocrisia. Reconhecem seus erros e envergonhados decidem corrigir-se dali em diante.

No Ano Novo o cristão que se examina moral e espiritualmente, ao se enxergar tal qual é, há de se perguntar, abismado: Por que o Senhor Deus tem sido tão misericordioso comigo? Pois, tantas e tantas vezes fui negligente para com Ele e Sua Palavra?! Quantas e quantas vezes procedi mal para com o meu semelhante? Muitas e muitas vezes não agi com amor e dedicação à Igreja de meu Salvador Jesus Cristo?

No Ano Novo, então, reconhecendo que estou um passo mais perto da eternidade e que a minha vida está nas mãos de Deus, é hora de reafirmar a fé no Príncipe da Paz que me foi anunciado no Natal – Jesus Cristo! É hora de me humilhar arrependido diante do Senhor e renovar meu voto de fidelidade a Deus Pai, Filho e Espírito Santo.

No Ano Novo, portanto, vamos lembrar o passado com arrependimento. Olhar para o futuro com otimismo. Viver o presente como ponto de partida para uma vida melhor e mais fiel a Cristo Jesus. E que Ele seja na vida de cada um de nós o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim.

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº373