Independência...

Dia 07 de setembro de 1822. Brasil – o “gigante pela própria natureza” ainda era cativo. Mas, a fome e a sede de liberdade cresceram e, finalmente, foram saciadas às margens do riacho Ipiranga. Montado num belo cavalo, um homem levanta a mão, estoca a espada para o alto e grita: “Independência ou Morte!” Liberdade até hoje celebrada.

Há mais de dois mil anos outro homem, numa ação semelhante, embora infinitamente maior no seu propósito, também proclamou uma liberdade. Entretanto, não foi a liberdade de apenas UM povo e sim a liberdade de TODAS as nações da terra, para todo o sempre.

 Liberdade para todas as nações.

A Humanidade jazia presa em trevas. Todos os seres humanos sofriam a pior das escravidões, pois eram cativos em seu interior. “Todo o que comete pecado é escravo do pecado.” (Jo. 8.34). Ninguém podia adquirir a sua carta de alforria. O preço era impagável!

Então, eis que surge Jesus Nazareno e declara: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo. 8.36).

Esta liberdade foi saciada pelo sangue inocente do Cordeiro de Deus, na Sexta-feira da Paixão, no alto do monte Calvário. E foi selada vitoriosamente no domingo da Páscoa. Jesus não levantou o braço e nem desembainhou a espada; pois além de não usá-la, estava preso no madeiro. Mas, mesmo lá do alto da rude cruz onde fora pregado, ergueu a voz e gritou: “Pai, perdoa-lhes . . .” e “Está consumado”. O seu brado não foi “Independência ou Morte”, mas sim: “INDEPENDÊNCIA. . . E VIDA!

Vindo a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.” (Gl. 4.4-7). Aleluia! Amém.

- Pastor Alaor

Publicado originalmente no boletim informativo da CELC/SP - nº325